Quem mora em Brasília está sofrendo esses dias com o calor e clima seco!
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível considerado aceitável de umidade relativa do ar é acima de 30%. Abaixo disso, há vários possíveis problemas de saúde decorrentes da baixa umidade do ar e que afetam principalmente as vias respiratórias.
A Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia não indica o uso de umidificadores nos quartos de pessoas alérgicas, a não ser em casos especiais indicados pelo médico especialista. Isso porque o aparelho pode causar um aumento mais que o necessário da umidade e favorecer o crescimento de ácaros e fungos que são desencadeantes de alergia respiratória.
Lembrando que, mesmo em climas muito secos, pessoas que não tem sintomas decorrentes disso não precisam se preocupar em comprar um aparelho umidificador, né?
Como alternativa segura ao uso do aparelho e para uso de qualquer pessoa (alérgica ou não) podem ser usadas toalhas molhadas ou tigelas de água no quarto (em casa com crianças sempre usar tigelas pequenas, sem risco de afogamento para os pequenos).
Nos pacientes alérgicos que os pais optam pelo uso do aparelho, reforço a importância da observação do comportamento dos sintomas durante o uso e sugiro alguns cuidados, como:
- Higienização completa do aparelho a cada troca de água, que deve ser feita no mínimo uma vez por semana. Se não estiver usando o aparelho, não deixe água parada nele.
- Evite usar a noite inteira ligado e opte por usar sempre em potência baixa a média. De forma geral, dessa forma, o uso por cerca de quatro horas é suficiente para equilibrar o ambiente sem causar o excesso de umidade que pode ser prejudicial.
- Não deixe o bico do umidificador virado para a parede, para evitar formação de mofo.
Caso perceba piora dos sintomas respiratórios mesmo com esses cuidados, suspender o uso do aparelho.
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Beijos
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