O teste da orelhinha é um teste realizado para identificação precoce da deficiência auditiva, que é uma afecção com elevada incidência. Nos casos de diagnóstico tardio, ocorre grande prejuízo na aquisição da linguagem e desenvolvimento cognitivo da criança. É ideal um diagnóstico antes dos 3 meses e início do tratamento antes dos 6 meses de vida.
O teste precisa ser realizado no primeiro mês de vida, preferencialmente entre 24 e 48h, ainda na maternidade.
Existem dois tipos de exame:
Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE): Estímulo sonoro e captação do seu retorno, sendo registrado no computador se o sistema de condução do som e cóclea estão funcionando. É rápido, fácil e indolor. Esse é o teste realizado em recém-nascidos (RN) de baixo risco (maioria). Se alterado deve ser repetido. Se persistir alterado, deve ser feito o PEATE (vide abaixo).
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (Peate ou Bera): Registro das ondas eletrofisiológicas geradas em resposta a um som apresentado
e captado por eletrodos colocados na cabeça do RN. É um exame mais complexo, que o paciente precisa estar dormindo, então na maioria das vezes a criança precisa ser sedada para realização. Esse teste deve ser realizado em pacientes de alto risco, sendo eles: prematuros, baixo peso ao nascimento, história de surdez na família, pacientes que permaneceram em ventilação mecânica mais de 5 dias, entre outros.
Se alterado: retestar em 30 dias.
Em casos de malformação de orelha externa ao nascimento, o RN deve ser encaminhado para, além da avaliação audiológica, para avaliação por otorrinolaringologista após alta da maternidade.
E aí, tão gostando de saber esses detalhes sobre os exames que os filhos de vocês são submetidos logo após nascimento? Então compartilhe com mamães e papais que você conhece! Beijos
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