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Foto do escritorDra. Juliana Justi

Tabagismo passivo: entenda os riscos


Não é surpresa para ninguém o risco que o cigarro oferece para a saúde. A fumaça do tabaco contém mais de 7.000 compostos e substâncias químicas.


O tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do tabaco, tais como cigarro, charuto, narguilé e outros produtores de fumaça, por indivíduos não fumantes, que convivem com fumantes em diferentes ambientes.


A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde homogeneamente no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.


A exposição involuntária à fumaça do tabaco pode acarretar reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite e exacerbação de asma) em curto período.


Crianças e bebês são mais suscetíveis ao tabagismo passivo e têm risco aumentado de desenvolver doenças respiratórias, doença do ouvido médio e a síndrome da morte súbita infantil. É percebido um aumento do número de infecções respiratórias e pode ocorrer elevação da pressão arterial.


Adultos expostos por longos períodos tem risco aumentado de infarto, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica).


Mulheres grávidas expostas correm maior risco de natimorto, malformações congênitas e feto com baixo peso ao nascer.


Não há nível seguro de exposição ao tabagismo passivo e a única maneira de proteger adequadamente fumantes e não fumantes é eliminar completamente o tabagismo!!!


Juliana Justi


Ped e Pneumoped

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