O sarampo é uma doença extremamente contagiosa causada por um vírus. É transmitida de pessoa a pessoa por gotículas de secreções respiratórias (tosse, espirros, fala).
Sintomas:
- Febre
- Erupções na pele que não coçam
- Manchas brancas na mucosa oral
- Tosse / Coriza
- Conjuntivite
O Sarampo pode levar a complicações graves como pneumonia bacteriana e complicações neurológicas, como encefalite. Em casos raros, pode levar a óbito.
Não existe tratamento específico para a doença, o tratamento é baseado em tratar os sintomas e as complicações tratáveis, quando ocorrem.
A principal medida contra a doença é então a prevenção através da vacinação!
As crianças recebem vacina de rotina contra o Sarampo com 12 meses e com 15 meses, na vacina Tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola) ou Tetra viral, que é uma vacina da rede privada que consiste na vacina Tríplice acrescentada da vacina contra varicela.
Em 2016 o Brasil recebeu certificado de erradicação do Sarampo, mas isso mudou em 2018, quando surtos isolados voltaram a ocorrer por falta de cobertura na vacinação. Por isso a importância de levar seu filho para vacinar!
A campanha começou!
A vacina usada na campanha é a Tríplice viral.
Na rede pública, crianças de 6 meses a 5 anos de idade podem ser vacinadas até 3 de junho.
Ela pode ser realizada na rede privada, se a família preferir.
Mesmo se seu filho está com as vacinas em dia e já tomou as duas doses contra o sarampo, ele deve receber a dose da campanha! Ela é uma dose de reforço!
Não precisa tomar a vacina apenas se ele tomou a vacina de rotina (tríplice ou tetra viral) há menos de 30 dias.
Não tem problema tomar a vacina contra o sarampo e contra influenza (outras vacinas do calendário) no mesmo dia. Com exceção para a vacina da febre amarela, que deve-se respeitar um intervalo de 30 dias.
Pacientes com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e alergia a ovo podem tomar a vacina!
Se a criança possui APLV, comunique ao agente de saúde antes da vacinação. Neste caso, será usada vacina sem traços de lactoalbumina (vacina da Fiocruz).
Se a criança tem alergia grave ao ovo, com história de anafilaxia, a vacina deve ser aplicada em ambiente hospitalar ou com estrutura de emergência.
Compartilha para essas informações chegarem em mais famílias!
Beijos
Dra Ju
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