A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno por 2 anos ou mais. O desmame pode ser classificado em quatro diferentes categorias: abrupto, planejado ou gradual, parcial e natural. Neste último, que seria o processo ideal, a criança se autodesmama, sob a liderança da mãe. Costuma ocorrer, gradativamente, entre 2 e 4 anos de idade. Eu falo sempre que a amamentação tem que durar enquanto tiver bom para as duas partes! Alguns fatores podem fazer com que o próprio bebê promova uma “greve” na amamentação, antes de completarem 1 ano. Mas é importante não confundir essa situação com o desmame natural. As causas para a rejeição repentina do leite materno, que não deve durar muitos dias, podem ser doenças, alteração do sabor ou do volume do leite, estresse, entre outras. Há fatores que facilitam o encorajamento do bebê para o desmame. Entre os principais, estão: A segurança da mãe em querer ou dever encerrar a amamentação; - O suporte e a atenção adicionais à criança neste período; - A ausência de outras mudanças ocorrendo simultaneamente (retirada das fraldas, mudança de residência, nascimento de irmão, crise importante na família, entre outras); - Desmamar quando a criança já aceita outras formas de consolo que não o seio materno. As técnicas para incentivar o desmame variam de acordo com a idade. As crianças maiores, por exemplo, podem participar do planejamento para o fim do aleitamento materno. É possível propor uma data específica e até oferecer recompensa. A mãe pode passar a não oferecer o seio, ainda que não o negue quando solicitado, pode encurtar as mamadas, adiá-las quando possível e evitar certos horários e locais. Outra opção é distrair a criança substituindo as mamadas por brincadeiras. Deve-se ressaltar a importância da participação do pai, sempre que possível. Beijos Dra Ju
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