No nosso pulmão temos estruturas chamadas alvéolos que se assemelham a pequenos sacos de ar. É no interior desses alvéolos que ocorre a troca gasosa que nos mantém vivos: o corpo recebe oxigênio e envia para fora o gás carbônico.
Atelectasia é um termo médico usado para descrever uma condição na qual esses alvéolos colapsam ou não se enchem de ar. Quando isso ocorre, uma parte ou a totalidade do pulmão deixa de se expandir adequadamente, prejudicando a respiração e a troca de gases adequada. A atelectasia pode causar aumento na frequência respiratória, dificuldade para respirar, tosse e até mesmo dor no peito ou nas costas.
Ela pode ser causada por infecções, inalação de corpo estranho, obstrução dos brônquios por muco, pacientes que ficam longos períodos acamados, cirurgias, tumores, etc.
A principal causa em crianças é quando ela surge associada a uma pneumonia, pois a medida que a infecção se espalha pelos pulmões, pode causar colapso temporário dos alvéolos, levando à atelectasia.
O diagnóstico é feito através de exames de imagem como raio-X ou tomografia do tórax e o tratamento da atelectasia vai depender da sua causa.
No caso da atelectasia secundária à uma pneumonia bacteriana, trata-se a pneumonia com antibióticos e, muitas vezes, a depender da sua extensão, a atelectasia poderá se resolver sozinha. Apesar disso, na grande maioria dos casos, a fisioterapia respiratória é recomendada para ajudar a expandir os pulmões e melhorar a respiração.
Alguns casos podem necessitar de outras intervenções, como por exemplo, broncoscopia nos casos de atelectasia por aspiração de corpo estranho.
A detecção e o tratamento precoce podem ajudar a prevenir complicações, como infecções respiratórias recorrentes ou dificuldade respiratória crônica.
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