A sibilância é bastante comum nos lactentes. Segundo estudos de Martnez et al: cerca de 50% dos lactentes manifestam quadro de sibilância. As principais causas são: infecções respiratórias de origem viral, fatores ambientais que determinam sensibilização alérgica precoce e asma.
Estima-se que 80% dos pacientes asmáticos apresentam sintomas respiratórios já no 1º ano de vida porém nem todo bebê que chia vai ser asmático! Aumenta a chance do lactente sibilante receber posterior diagnóstico de asma se ele tem:
- Um dos pais com diagnóstico de asma História de dermatite atópica ou alergia alimentar Apresenta sibilos na ausência de infecções virais .
- Apresenta eosinofilia no Hemograma.
São outras causas de sibilância recorrente no lactente: doença do refluxo, aspiração de corpo estranho, fibrose cística, displasia broncopulmonar, entre outras. Se for identificada uma causa para a sibilância, o tratamento do paciente será tratar essa causa (ex: essas doenças que citei acima). Se não for ou caso não haja tratamento especifico para a causa, os pacientes são tratados de forma similar à asma.
A partir dos 2 ou 3 anos a tendência é a resolução gradativa do quadro. Se o paciente persistir com os sintomas após isso, é mais provável ainda se tratar de um caso de asma.
Se seu filho apresenta tosse persistente, chiado no peito ou cansaço, procure um pneumopediatra! Lembrando que o sibilo, que chamo de chiado, tem um tom fino, como se fosse um miado de gato. Não confundam com roncos nasais!
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