Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis e é transmitida de uma pessoa para a outra por gotículas de saliva ao falar, tossir ou espirrar.
Uma importante característica dessa doença é a crise de tosse seca intercalada pela ingestão de ar, o que provoca uma espécie de guincho. Quando ocorre repetidas vezes e de modo intenso, pode fazer com que a criança apresente coloração azul-arroxeada (cianose) pelo prejuízo da oxigenação do sangue que estas crises causam. Além da respiração, esse processo também prejudica a alimentação.
O principal motivo de hospitalização de bebês com menos de 6 meses com coqueluche é a pneumonia, muitas vezes acompanhada por crises de apneia e queda na oxigenação. Outras complicações são perda de peso, otite, convulsão, encefalopatia. Quanto mais novo é o bebê, mais grave pode ser a doença, que muitas vezes exige internação em Unidade de Tratamento Intensivo. Em adultos, pode parecer um resfriado, sem muitos sintomas.
Agora a boa notícia: É uma doença prevenível por vacina! Ela é o componente P (de Pertussis) da vacina DTP (Difteria, tétano e coqueluche). Pode ser tomada de forma isolada mas também faz parte das vacinas:
- Pentavalente: DTP acelular (menos efeitos colaterais que a DTP comum), poliomielite e a Haemophilus influenzae tipo b (Hib);
- Hexavalente: Todas da Pentavalente + hepatite B (HB).
Lembrando que a infecção e a imunização não levam a imunidade permanente. Daí a importância de vacinar o bebê e todas as pessoas que convivem com ele, começando pela vacinação da gestante, para que ela possa transferir, através da placenta, os anticorpos que protegerão o recém-nascido nos primeiros meses, até que se complete o esquema de vacinação (por volta do sétimo mês de vida).
Fontes: Sociedade Brasileira de Imunizações e de Pediatria.
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